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Home»Economia»Com juros altos, FIEMG cobra coordenação fiscal e monetária para destravar economia
Economia

Com juros altos, FIEMG cobra coordenação fiscal e monetária para destravar economia

Alejandra GuytonBy Alejandra Guytonsetembro 18, 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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A economia brasileira enfrenta obstáculos significativos diante de um cenário de juros elevados, que impactam diretamente a atividade produtiva e o consumo das famílias. Especialistas e entidades representativas do setor produtivo destacam que a manutenção da taxa básica de juros em patamar restritivo dificulta a retomada dos investimentos e a expansão do mercado interno. O equilíbrio entre política fiscal e monetária surge como um fator determinante para permitir uma trajetória de crescimento mais sustentável nos próximos meses. Sem ajustes estruturais, a economia tende a enfrentar barreiras que restringem tanto o desenvolvimento empresarial quanto a renda das famílias.

Setores que dependem de crédito sentem com intensidade os efeitos da taxa de juros alta, especialmente aqueles ligados ao varejo de produtos de maior valor agregado. Automóveis, eletrônicos e bens duráveis têm suas vendas comprometidas, pois os financiamentos ficam mais caros e a capacidade de consumo dos clientes diminui. Além disso, o setor imobiliário sofre limitações, tornando mais difícil o acesso a financiamentos habitacionais e desacelerando a construção civil. Essa conjuntura reflete diretamente no crescimento da produção industrial e na geração de empregos, gerando impactos em toda a cadeia econômica.

A relação comercial com parceiros internacionais adiciona uma camada de complexidade ao cenário interno. Barreiras tarifárias e exigências regulatórias fazem com que empresas busquem novas alternativas de exportação, mas os custos de financiamento elevados restringem a competitividade global. Linhas de crédito mais caras dificultam investimentos estratégicos, tornando mais desafiador para as empresas brasileiras disputar espaço em mercados externos. A falta de coordenação entre as políticas fiscal e monetária agrava ainda mais o problema, tornando o ambiente econômico menos previsível e menos atrativo para investimentos.

O efeito sobre a renda das famílias é outro ponto crítico que merece atenção. Juros altos aumentam o custo do endividamento, comprometendo o consumo e limitando a capacidade de planejamento financeiro das famílias. Esse cenário cria um ciclo de retração econômica, em que menos consumo leva a menos vendas, menos produção e, consequentemente, menos empregos. A pressão sobre a renda familiar também tende a afetar setores de serviços e comércio, ampliando o efeito negativo sobre a economia como um todo.

Especialistas alertam que a solução para destravar o crescimento econômico passa por medidas estruturais que integrem controle fiscal com políticas de incentivo ao investimento. Um planejamento coordenado permitiria ao banco central reduzir gradualmente a taxa básica de juros, criando um ambiente mais favorável para crédito e consumo. A adoção de políticas consistentes não apenas favorece o setor produtivo, mas também oferece estabilidade para famílias e consumidores, estimulando um ciclo virtuoso de crescimento.

O setor industrial, em particular, sofre com a limitação de recursos para investimentos em modernização e expansão. Equipamentos e tecnologias tornam-se mais caros de serem financiados, e o custo de produção tende a subir. Sem incentivos adequados, muitas empresas atrasam projetos de expansão ou até suspendem investimentos, reduzindo a capacidade de inovação e afetando a competitividade nacional. A falta de estímulo à produção industrial compromete a geração de empregos e o desenvolvimento regional, mantendo a economia em um ritmo mais lento do que poderia ser.

A construção civil, outro setor estratégico, também é afetada pelos juros altos. Financiamentos imobiliários mais caros desestimulam a compra de imóveis, o que impacta diretamente fornecedores, trabalhadores e empresas do setor. A diminuição do investimento em habitação repercute em diversos segmentos relacionados, desde materiais de construção até serviços especializados. Sem um ambiente de crédito favorável, a cadeia produtiva permanece limitada, afetando o crescimento do setor e, por consequência, o desempenho geral da economia.

Por fim, observa-se que o desafio econômico brasileiro requer atenção imediata para evitar que o ciclo de juros elevados e retração continue. A articulação entre políticas públicas e estratégias empresariais é essencial para criar condições de estabilidade e crescimento sustentável. Apenas com ajustes estruturais e coordenação entre diferentes áreas será possível estimular o consumo, incentivar investimentos e aumentar a competitividade das empresas. O equilíbrio entre política fiscal e monetária, aliado à adoção de medidas que favoreçam crédito e investimento, pode representar o caminho para superar os obstáculos atuais e promover um desenvolvimento mais consistente e duradouro.

Autor: Alejandra Guyton

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