Assim como pontua o empresário Aldo Vendramin, a exportação de carne é um dos pilares do agronegócio brasileiro e desempenha papel essencial na economia nacional, garantindo divisas e consolidando o país como líder global no setor. Nos últimos anos, o Brasil se destacou como um dos maiores exportadores do mundo, atendendo mercados exigentes com qualidade, volume e preços competitivos. Esse cenário demanda atenção para superar desafios de sustentabilidade, sanidade animal e barreiras comerciais, convertendo-os em oportunidades por meio de planejamento e inovação para ampliar a presença brasileira no mercado internacional.
Descubra as estratégias que podem manter o Brasil no topo das exportações de carne e garantir competitividade em um mercado cada vez mais exigente.
Por que a exportação de carne é tão estratégica para o Brasil?
A exportação de carne é estratégica porque movimenta bilhões de dólares anualmente, contribuindo de forma significativa para a balança comercial do país. Além de gerar divisas, esse segmento é responsável por milhões de empregos diretos e indiretos, abrangendo desde produtores rurais até profissionais da indústria de processamento e logística. Esse impacto econômico torna a atividade essencial para o desenvolvimento de diversas regiões brasileiras.

Outro fator relevante, segundo Aldo Vendramin, é a capacidade de atender mercados com alto nível de exigência, como a União Europeia, Estados Unidos e países asiáticos. Para alcançar esses destinos, os frigoríficos brasileiros investem em rastreabilidade, qualidade e conformidade com padrões internacionais de produção. Essa adaptação demonstra a força competitiva do país e reforça sua imagem como fornecedor confiável e de grande escala.
Quais desafios o Brasil enfrenta para manter a liderança nas exportações de carne?
O primeiro desafio é a necessidade de atender às exigências cada vez mais rigorosas relacionadas à sustentabilidade e à sanidade animal. Questões como desmatamento ilegal e emissões de gases de efeito estufa estão no radar de países importadores, que aplicam barreiras comerciais a produtos que não comprovam origem sustentável. Isso exige que o Brasil adote práticas alinhadas às diretrizes globais de produção responsável.
Outro ponto crítico é a volatilidade do mercado internacional. Fatores como variação cambial, crises sanitárias e tensões geopolíticas podem impactar a demanda e os preços da carne brasileira. Para mitigar esses riscos, Aldo Vendramin destaca que é essencial diversificar os mercados de destino e firmar acordos comerciais que garantam previsibilidade para o setor.
Além disso, o fortalecimento da infraestrutura logística é imprescindível. Portos sobrecarregados, estradas precárias e custos elevados de transporte reduzem a competitividade frente a outros países exportadores. Investir em modernização logística e integração multimodal é um passo crucial para manter a eficiência no escoamento da produção.
Quais estratégias podem impulsionar a competitividade da carne brasileira no exterior?
Uma das principais estratégias é investir em tecnologia e inovação para garantir processos mais eficientes e sustentáveis. Ferramentas de rastreabilidade digital, monitoramento por satélite e sistemas de gestão integrados aumentam a transparência e a segurança alimentar, fortalecendo a credibilidade do produto brasileiro nos mercados internacionais.
Outra medida importante é ampliar os programas de certificação ambiental e social. Selos que comprovam práticas sustentáveis não apenas atendem às exigências legais, mas também agregam valor à carne brasileira, tornando-a mais atraente para consumidores conscientes. Conforme o fundador Aldo Vendramin, essa abordagem contribui para consolidar a imagem do país como líder em produção responsável.
Por fim, é fundamental fortalecer a diplomacia comercial e investir na promoção da carne brasileira no exterior. Participação em feiras internacionais, campanhas de marketing e negociações bilaterais são estratégias que abrem novos mercados e consolidam a posição do Brasil no comércio global. Esse movimento deve ser acompanhado de políticas públicas que incentivem a inovação e a competitividade.
Autor: Alejandra Guyton